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segunda-feira, 28 de junho de 2010

HISTÓRIA DA IGREJA PARTE 1

Quero compartilhar este estudo e espero que edifique a sua vida!

A Bíblia contém a história de Cristo. A igreja existe para contar a história de Cristo. A história da igreja é a continuação da história de Cristo.
É muito importante que os ministros ensinem às suas ovelhas a importância da história da igreja, pois, a ignorância desta é mais generalizada se comparada à ignorância da própria Bíblia, e é impossível entender as condições atuais da cristandade, a não ser à luz da História.
A história universal é dividida em três períodos: Antiga, Medieval e Moderna.
A história da igreja também é dividida em três períodos:
Período do Império Romano – Perseguições, Mártires, Pais da igreja, Controvérsias, Cristianização do Império Romano.
Período Medieval – Crescimento e poderio do papado, Inquisição, Cruzadas.
Período Moderno – Reforma protestante, Grande expansão da igreja protestante, Larga circulação da Bíblia, Libertação dos governos civis da dominação da igreja católica e do clero, Missões mundiais.
De início, precisamos conhecer o contexto histórico da época, para assim podermos entender todo o desenrolar dos acontecimentos.
Já sabemos que o cristianismo nasceu do judaísmo (Jesus era judeu). Na época em que Jesus implantou O REINO DE DEUS, Ele estava na Judéia (Israel). Também já sabemos que nessa época (29 AD), a Judéia estava sob o domínio dos césares.
O Império Romano, se estendia por todos os territórios do mundo conhecido de então, do Atlântico ao Eufrates, dos países do norte europeu ao deserto africano.A população era de 120.000.000.
Jesus foi crucificado no reinado de Tibério – 14 a 37 dC.
Antes de Tibério, o Império já tivera dois grandes césares:
Julio Cesar - 46 a 44 aC., foi o 1º e o seu nome passou a ser um título, para todos os sucessores.

Augusto 31 aC. a 14 dC. Calígula 37 a 41 dC. Claudio 41 a 54 Nero 54 a 68 Galba 68 a 69 Oto, Vitélio 69 Vespasiano 69 a 79 Tito 79 a 81 Domiciano 81 a 96 Nerva 96 a 98 Trajano 98 a 117 Adriano117-138
Antonino(Pio) 138-161 Marco Aurélio 161-180.
O apogeu da glória de Roma aconteceu no período entre os imperadores: Claudio e Marco Aurélio (46 a 180). Apesar desses imperadores terem sido muito bons, todos sem exceção, perseguiram os cristãos.
Após Marco Aurélio, o Império entra em guerra civil e desastres internos generalizados. Inicia-se uma época de refrigério para a igreja sob os imperadores Caracala, Eliogábalo, Alexandre Severo, Filipe, Galiano. Após isso receberam a maior e última perseguição já vista desde a época de Nero, propagada por Diocleciano. Apesar de toda a fúria do império em eliminar os cristãos, foi a época que mais a igreja cresceu e se fortaleceu. Quando terminaram as perseguições imperiais em 313 (Constantino), os cristãos eram cerca de metade da população do Império.
Sétimo Severo 193-211 Caracala 211-217 Eliogábalo 218-222
Alexandre Severo 222-235 Maximino 235-238 Filipe 244-249
Décio 249-251 Valeriano 253-260 Galiano 260-268
Aureliano 270-275 Diocleciano 284-305 Constantino 306-337
Juliano 361-363 Joviano 363-364 Teodósio 378-395
Quando Constantino assume o império, abole as perseguições contra os cristãos pelo fato de haver se convertido ao cristianismo. Começa então uma época tanto de crescimento material quanto espiritual da igreja.
Constantino concedeu liberdade para que cada pessoa seguisse a religião que quisesse. Como havia se convertido ao cristianismo, favoreceu sobremaneira os cristãos: Deu-lhes os principais cargos, isentou os ministros de impostos e serviço militar, incentivou e ajudou na construção de igrejas, fez do cristianismo a religião da corte, encomendou a feitura de 50 Bíblias para a igreja de Constantinopla, fez do dia de reunião dos cristãos (domingo) dia de descanso, permitiu aos soldados cristãos assistirem aos cultos, foram abolidos a escravidão, o combate de gladiadores, a morte de crianças indesejáveis e a pena capital de crucifixão.


Constantino mudou a capital do império para Constantinopla, porque a aristocracia romana insistia em permanecer em seus costumes pagãos.
Até esse tempo o cristianismo era uma opção e devido a isso, ele cresceu e se fortaleceu.
Mas, ao tempo do imperador Teodósio o cristianismo se tornou obrigatoriedade em todo o império (cada cidadão).
Foi isto a pior calamidade que poderia vir ao cristianismo, pois até a época de Constantino as conversões eram voluntárias, por uma mudança genuína de vida e coração, mas agora as conversões forçadas, enchiam as igrejas de gente não regenerada. A natureza da igreja foi mudada, tornando-a uma organização política.
A partir desse ponto, a igreja de Cristo, fundamentada nos ensinamentos de Jesus, Sua obra expiatória e Sua ressurreição, que havia sobrevivido e vencido, através de meios puramente espirituais e morais, se envereda agora pelo caminho da ambição de domínio, onde perde o Espírito de Cristo.
A Igreja conquista o Império. Ou será que foi conquistada por ele? Muitas coisas começam a mudar por causa do paganismo que a invade.
O Culto a principio muito singelo, passa a cerimônias complicadas, imponentes, majestosas, próprias dos templos pagãos, os ministros tornam-se sacerdotes.
Nessa época o império se divide definitivamente.
Nota: O Império romano já havia dado prenúncios de divisão na época de Diocleciano, devido à extensão do território, o que impossibilitava a proteção das fronteiras contra a invasão de povos bárbaros. Diocleciano divide o império em duas partes Oriental e Ocidental com a finalidade de protegerem-se.
Constantino une novamente o império, mas esse vem novamente a se dividir na época de Teodósio basicamente pelos mesmos problemas.

Vamos agora dar uma breve pausa aqui no estudo do império e passemos ao estudo da igreja, agora que conhecemos um pouco acerca do contexto histórico em que ela vivia.
A igreja foi instituída para apresentar Cristo ao mundo através do testemunho, e não para autoritariamente compelir o mundo a viver a doutrina de Cristo.


Mas, como esta nasceu em meio ao Império Romano, com o tempo veio a se fundir com este regime, tornando-se uma organização autocrática.
No fim da era apostólica (100 dC.) as igrejas eram independentes entre si, cada qual governada por uma junta de pastores. Um destes pastores era chamado Bispo, pois se fazia necessária uma autoridade maior, devido ao crescimento grandioso da igreja, que se expandia a todos os lugares do império. Esse Bispo tinha autoridade sobre as diversas igrejas de uma determinada localidade.
Havia uma quantidade grande de bispos, que se respeitavam mutuamente. Mas, um entre eles, o que estava encarregado de liderar as igrejas que estavam em Roma (capital do Império), buscava incessantemente o direito de liderar todos os outros bispos, porque dizia: A igreja de Roma é a principal entre todas, pois está localizada na sede do poder. Sendo assim, é justo que o seu Bispo também o seja.
Com o decorrer do tempo, surgiram cinco centros que lideravam democraticamente todas as outras igrejas: Roma, Constantinopla, Antioquia, Jerusalém e Alexandria. Esses bispos passaram então a serem chamados de Patriarcas.
Por causa da obsessão do bispo de Roma pelo poder, Constantino no 1º Concílio Ecumênico da Igreja (Nicéia 325 dC.), determinou que os Bispos tinham plena jurisdição sobre suas províncias, assim como o de Roma tinha sobre a sua, sem qualquer idéia de estarem elas sujeitas a Roma.
Roma nunca desistiu de governar toda a cristandade, fato que se concretizou após a divisão do Império em 395 dC.
A palavra “papa”(papai), utilizada após a divisão pelos bispos ocidentais, passou a restringir-se apenas ao bispo de Roma e com o tempo veio a significar “pai universal”, isto é, bispo de toda a igreja.

Um comentário:

  1. Missionária Iolanda29 de junho de 2010 às 16:05

    Graça e Paz meus amados Pastores!!!!
    è sempre edificante e acrescenta conhecimento as noassa vidas. Oro para Deus os usar cada vez mais, pois precisamos de pessoas como vcs.

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